Dr. Victor Portocarrero - Urologista

29 de maio de 2025

Quando a reposição hormonal é indicada?

Quando a reposição hormonal é indicada

A reposição hormonal é indicada quando há deficiência comprovada de testosterona, geralmente por exames, e sintomas como cansaço, baixa libido, perda muscular e alterações emocionais.

A reposição hormonal masculina é indicada para homens com diagnóstico clínico e laboratorial de deficiência de testosterona, também conhecida como hipogonadismo. Esse diagnóstico deve ser baseado tanto na presença de sintomas característicos quanto na confirmação de níveis hormonais abaixo dos valores de referência. Não basta apenas ter sintomas ou um exame isolado alterado — a avaliação precisa ser completa.


A testosterona pode estar baixa por diversos motivos: envelhecimento natural, doenças testiculares, distúrbios no eixo hormonal, uso de certos medicamentos ou até por fatores genéticos. Em qualquer um desses casos, quando os sintomas são persistentes e interferem na qualidade de vida do paciente, o tratamento com reposição pode ser considerado.


É importante ressaltar que nem todo homem com testosterona ligeiramente reduzida é um candidato à reposição. O médico analisa a intensidade dos sintomas, o impacto na vida do paciente e os riscos e benefícios do tratamento antes de tomar qualquer decisão. O uso irresponsável da testosterona sem necessidade clínica pode trazer sérios prejuízos à saúde.


Quais sintomas indicam a necessidade de reposição hormonal?

A deficiência de testosterona costuma se manifestar de maneira sutil, mas progressiva. Entre os principais sintomas estão o cansaço frequente, sensação de fraqueza física, queda de rendimento nas atividades diárias e falta de disposição para exercícios. A perda de massa muscular também pode ser percebida com o tempo.


No campo sexual, os sinais são ainda mais evidentes: queda da libido, dificuldade para manter ereções e redução do prazer nas relações sexuais. Essas alterações impactam diretamente a autoestima e podem causar frustração nos relacionamentos afetivos. Além disso, há maior tendência à irritabilidade, alterações de humor, apatia e até sintomas depressivos.


Outro ponto de atenção é o acúmulo de gordura abdominal e a diminuição da densidade óssea. Esses sinais físicos, quando combinados aos sintomas emocionais, indicam que o corpo está sofrendo com o desequilíbrio hormonal. Se esses sintomas forem frequentes e persistirem, o ideal é procurar um urologista para avaliação completa.


Como é feito o diagnóstico para indicar a reposição hormonal?

O diagnóstico da necessidade de reposição hormonal envolve dois pilares: exames laboratoriais e análise clínica dos sintomas. O médico solicita a dosagem da testosterona total, idealmente colhida pela manhã, entre 7h e 10h, quando os níveis estão mais altos. Se necessário, também são solicitados exames de testosterona livre e hormônio luteinizante (LH).


Além dos exames, o médico investiga o histórico clínico do paciente. A presença de sintomas como cansaço, disfunção sexual, perda muscular e alterações emocionais são fundamentais para interpretar corretamente os resultados laboratoriais. Mesmo um exame com testosterona no limite inferior da normalidade pode justificar reposição se os sintomas forem importantes.


Também é necessário descartar outras causas para os sintomas. Doenças como depressão, apneia do sono, diabetes ou hipotireoidismo podem provocar sinais semelhantes. Por isso, a avaliação é criteriosa e pode incluir exames adicionais para garantir que a reposição hormonal seja realmente a melhor alternativa.


Idade interfere na indicação da reposição hormonal?

A idade pode influenciar na decisão, mas não é o único critério. Com o envelhecimento, é natural que os níveis de testosterona diminuam gradualmente. Essa redução, chamada de deficiencia androgenica do envelhecimento masculino (DAEM), não ocorre da mesma forma para todos os homens e nem sempre causa sintomas relevantes. Por isso, não se indica reposição hormonal apenas com base na idade.


O que determina a necessidade de tratamento é o impacto da queda hormonal na saúde e na qualidade de vida do paciente. Existem homens acima dos 60 anos com níveis hormonais adequados e nenhum sintoma, enquanto outros, mais jovens, já apresentam sinais claros de hipogonadismo. O mais importante é avaliar o quadro completo do paciente.


A reposição hormonal em homens mais velhos pode trazer benefícios importantes, como mais disposição, melhora do sono, da função sexual e da saúde óssea. No entanto, também requer atenção especial a riscos cardiovasculares e à saúde da próstata, que precisam ser monitorados com exames regulares ao longo do tratamento.


Existem contraindicações para a reposição hormonal?

Sim, existem situações em que a reposição hormonal não deve ser realizada. A principal delas é o histórico de câncer de próstata ou de mama masculino. Nestes casos, a administração de testosterona pode estimular o crescimento de células tumorais e colocar a vida do paciente em risco. Por isso, a avaliação urológica e exames como o PSA são fundamentais antes de iniciar o tratamento.


Outras contraindicações incluem hematócrito elevado, apneia do sono não tratada, insuficiência cardíaca grave, infertilidade em homens que desejam ter filhos e presença de nódulos suspeitos na próstata. Nesses casos, o médico precisa avaliar cuidadosamente o custo-benefício da reposição ou buscar alternativas.


Além disso, a reposição hormonal não deve ser iniciada por conta própria ou por modismos. O uso recreativo ou estético da testosterona, sem necessidade médica, pode causar efeitos colaterais graves, como aumento do colesterol ruim, queda da produção natural do hormônio e risco aumentado de doenças cardiovasculares.


Reposição hormonal deve ser indicada com responsabilidade e critério médico

A reposição hormonal masculina é uma ferramenta importante da medicina moderna, mas seu uso deve ser sempre embasado por evidências clínicas e laboratoriais. Indicar esse tratamento exige conhecimento técnico, avaliação completa do paciente e, principalmente, responsabilidade médica.


O uso indiscriminado da testosterona, sem indicação precisa, traz riscos que superam os benefícios. Por isso, a primeira etapa para quem desconfia de deficiência hormonal é buscar um urologista experiente. Com o tratamento adequado, é possível recuperar energia, disposição, saúde sexual e qualidade de vida.


Evite soluções prontas, fórmulas sem controle e diagnósticos apressados. A reposição hormonal, quando bem indicada e monitorada, é segura, eficaz e transformadora para o homem moderno.

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