Dr. Victor Portocarrero - Urologista

26 de agosto de 2025

Quando a cirurgia para hidrocele é recomendada?

Quando a cirurgia para hidrocele é recomendada

A cirurgia para hidrocele é recomendada quando o inchaço escrotal causa desconforto, dor, aumento progressivo ou limitações no dia a dia. O procedimento é simples e com alta taxa de sucesso.

A hidrocele é uma condição caracterizada pelo acúmulo anormal de líquido ao redor do testículo, dentro do escroto. Em muitos casos, ela é indolor e pode passar despercebida por um tempo, sendo identificada apenas durante um exame de rotina. Porém, quando o volume aumenta ou começa a causar desconforto, a cirurgia passa a ser considerada como forma de tratamento definitivo. Entender quando a cirurgia para hidrocele é recomendada é essencial para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.


Na maioria das vezes, a hidrocele é benigna e não representa risco à saúde. No entanto, ela pode crescer progressivamente, provocar dor, desconforto ao caminhar, sensação de peso na região ou dificuldade em praticar atividades físicas e até sexuais. Nesses casos, o urologista pode indicar a hidrocelectomia, que é o procedimento cirúrgico feito para drenar o líquido e corrigir a causa do acúmulo.


A cirurgia para hidrocele é simples, realizada em ambiente hospitalar, geralmente com anestesia regional ou local, e com alta no mesmo dia ou no dia seguinte. O paciente costuma se recuperar rapidamente e retomar a rotina normal em poucos dias. A seguir, entenda os principais critérios que indicam quando a cirurgia é recomendada e o que esperar do tratamento.

Quando a cirurgia para hidrocele é indicada?

A cirurgia para hidrocele é indicada quando o inchaço escrotal é persistente, volumoso, causa desconforto estético, funcional ou emocional, ou quando há dor. Mesmo que a hidrocele não ofereça risco direto à saúde, o impacto sobre a rotina, mobilidade ou autoestima pode justificar a intervenção cirúrgica.


O procedimento também é recomendado quando há aumento progressivo do volume da bolsa escrotal, o que pode indicar que o líquido continuará se acumulando com o tempo. Nessas situações, adiar a cirurgia pode tornar o quadro mais incômodo e prolongar os sintomas.


Além disso, a cirurgia é necessária quando a hidrocele dificulta o exame dos testículos ou impede a realização de exames como ultrassonografia, atrapalhando o diagnóstico de outras condições testiculares, como tumores ou varicocele.


Casos em que a hidrocele está associada a infecções, traumatismos ou após cirurgia na região também podem requerer tratamento cirúrgico, principalmente quando não há regressão espontânea ou quando o quadro se torna recorrente.

Quando a hidrocele pode ser apenas acompanhada?

Em alguns casos, a hidrocele pode ser acompanhada sem cirurgia, especialmente quando é pequena, assintomática e não afeta a qualidade de vida do paciente. O urologista pode optar por observação clínica com consultas regulares e exames de imagem para monitorar o tamanho e possíveis alterações.


Em crianças, principalmente recém-nascidos e lactentes, a hidrocele é comum e costuma desaparecer espontaneamente até os 2 anos de idade. Nesses casos, a cirurgia só é indicada se a hidrocele persistir após esse período ou se houver aumento progressivo ou sinais de hérnia associada.


Pacientes adultos que não sentem dor, desconforto e não têm aumento do volume escrotal também podem seguir com acompanhamento. A decisão pela cirurgia é individualizada, baseada nos sintomas, na evolução do quadro e na preferência do paciente.


Importante lembrar que procedimentos como punções (drenagens com agulha) não são recomendados como tratamento definitivo, pois o líquido tende a se acumular novamente e há risco de infecção ou inflamação da bolsa escrotal.

Como é feita a cirurgia para hidrocele?

A cirurgia para hidrocele, chamada hidrocelectomia, consiste na drenagem do líquido acumulado e na correção da túnica vaginal, que é a membrana responsável pelo acúmulo. É realizada por via escrotal, sob anestesia local, raquidiana ou geral, dependendo do caso.


O procedimento é relativamente simples e dura cerca de 30 a 60 minutos. Após a cirurgia, o paciente permanece em observação por algumas horas e, na maioria dos casos, recebe alta no mesmo dia. A recuperação é rápida, com orientações para repouso leve, uso de suspensório escrotal e cuidados com o curativo.


Nos primeiros dias pode haver inchaço, hematoma leve e desconforto local, que são controlados com analgésicos e anti-inflamatórios. A atividade física deve ser evitada por pelo menos 7 a 10 dias, e a relação sexual pode ser retomada após a liberação médica.


A taxa de sucesso da cirurgia é alta, e a chance de recorrência da hidrocele após o procedimento é muito baixa quando realizada por urologista experiente. É considerada o tratamento definitivo e seguro para a maioria dos casos.

Quais os riscos de não fazer a cirurgia de hidrocele?

Não fazer a cirurgia de hidrocele, quando ela é indicada, pode levar ao crescimento progressivo do volume escrotal. Com o passar do tempo, o acúmulo de líquido pode causar sensação de peso, desconforto ao caminhar e limitações para atividades físicas e relações sexuais. Em alguns casos, a hidrocele se torna visível sob a roupa, afetando a autoestima e o bem-estar do paciente.


Outro risco de não operar a hidrocele é a dificuldade de examinar os testículos com precisão. O líquido em excesso pode encobrir alterações importantes, como nódulos, cistos ou até mesmo tumores, dificultando o diagnóstico precoce de doenças mais graves. Isso prejudica a realização de exames como o ultrassom escrotal e o próprio autoexame testicular.


A hidrocele também pode se tornar dolorosa com o tempo. Embora a maioria dos casos seja indolor no início, o aumento progressivo da pressão no escroto pode causar desconforto ao sentar, andar ou realizar qualquer atividade que envolva a região pélvica. Em casos raros, pode haver inflamação secundária ou infecção .


Por fim, adiar a cirurgia pode aumentar o risco de complicações futuras e tornar o procedimento mais difícil. Cirurgias realizadas em estágios iniciais costumam ter recuperação mais rápida e menores chances de recorrência. Ignorar os sintomas ou postergar a decisão pode prolongar o sofrimento e comprometer a qualidade de vida.

Principais riscos de não tratar a hidrocele a tempo

  • Aumento do volume escrotal ao longo do tempo, com desconforto estético e funcional.
  • Limitação para atividades físicas, trabalho e vida sexual, devido à sensação de peso e inchaço.
  • Dificuldade para detectar doenças testiculares, como varicocele, infecções ou tumores.
  • Dor crônica ou inflamações secundárias, que podem surgir com o crescimento da hidrocele.
  • Necessidade de cirurgia mais complexa no futuro, com recuperação mais longa e maiores riscos.

Conclusão: Quando é recomendada a cirurgia para hidrocele

A cirurgia para hidrocele é recomendada quando o acúmulo de líquido no escroto se torna incômodo, doloroso ou interfere na qualidade de vida do paciente. Também é indicada quando há aumento progressivo do volume ou dificuldade para examinar os testículos. Embora muitas hidroceles sejam assintomáticas e não exijam intervenção imediata, casos persistentes ou volumosos têm melhor evolução com a correção cirúrgica.


Para a realizalção da cirurgia de hidrocele em Judiaí, o Dr. Victor Portocarrero oferece toda a estrutura médica necessária. Se você percebeu um aumento na bolsa escrotal ou foi diagnosticado com hidrocele, agende uma consulta com o especialista. O tratamento é simples, eficaz e pode devolver seu conforto, confiança e bem-estar com segurança.

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