Dr. Victor Portocarrero - Urologista

18 de junho de 2024

Quais os sintomas da síndrome da dor pélvica crônica?

sintomas da síndrome da dor pélvica crônica

Os sintomas da síndrome da dor pélvica crônica incluem dor constante ou intermitente na região pélvica, desconforto durante a micção, dor durante ou após relações sexuais, e sintomas gastrointestinais como constipação e inchaço abdominal.

A síndrome da dor pélvica crônica (SDPC) é caracterizada por uma dor persistente na região pélvica que dura seis meses ou mais. Os sintomas variam, mas a dor constante e profunda na parte inferior do abdômen é comum. A intensidade da dor pode variar de leve a incapacitante, e pode ser contínua ou intermitente.


Além da dor, outros sintomas incluem desconforto durante a micção e aumento da frequência urinária. Alguns pacientes relatam uma sensação de pressão ou peso na pelve, além de dor durante ou após as relações sexuais. A dor pode irradiar para a parte inferior das costas e coxas.


Distúrbios gastrointestinais também são frequentes em indivíduos com SDPC. Sintomas como constipação, diarreia e inchaço abdominal podem ocorrer. Muitas vezes, a dor piora durante os movimentos intestinais ou durante períodos de constipação.


Por fim, a SDPC pode afetar significativamente a qualidade de vida. O desconforto constante e a dor podem levar à fadiga, distúrbios do sono e problemas emocionais, como ansiedade e depressão. É crucial procurar ajuda médica para diagnóstico e tratamento adequados.

O que pode causar síndrome da dor pélvica crônica?

A síndrome da dor pélvica crônica (SDPC) pode ser causada por uma variedade de condições médicas. Uma das causas mais comuns é a endometriose, onde o tecido endometrial cresce fora do útero, provocando dor e inflamação. Outras condições ginecológicas, como fibromas uterinos e cistos ovarianos, também podem contribuir para o desenvolvimento da SDPC.


Infecções pélvicas crônicas, como a doença inflamatória pélvica, podem levar à SDPC devido à formação de cicatrizes e aderências. Além disso, disfunções no assoalho pélvico, onde os músculos e ligamentos da pelve não funcionam corretamente, podem ser uma causa significativa de dor pélvica crônica. Distúrbios urinários, como cistite intersticial, também são fatores causais.


Problemas gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável (SII), estão frequentemente associados à SDPC. A relação entre o intestino e a pelve pode fazer com que distúrbios intestinais provoquem dor pélvica. Além disso, condições neurológicas que afetam os nervos da região pélvica, como a neuropatia do pudendo, podem resultar em dor crônica.


Fatores psicossociais, como estresse e depressão, podem agravar ou até mesmo desencadear a SDPC. A dor crônica pode ser influenciada pela saúde mental do paciente, criando um ciclo vicioso onde a dor e o sofrimento emocional se intensificam mutuamente. É importante uma avaliação médica abrangente para identificar as causas específicas e direcionar o tratamento adequado.

Qual o tratamento para síndrome da dor pélvica crônica? 

O tratamento para a síndrome da dor pélvica crônica (SDPC) varia de acordo com a causa subjacente e a gravidade dos sintomas. Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos são frequentemente prescritos para aliviar a dor. Em casos de endometriose ou outras condições ginecológicas, tratamentos hormonais podem ser utilizados para reduzir os sintomas.


A fisioterapia do assoalho pélvico é uma abordagem eficaz para tratar disfunções musculares na região pélvica. Técnicas de relaxamento, exercícios específicos e biofeedback ajudam a melhorar a função muscular e aliviar a dor. Em alguns casos, a terapia manual pode ser necessária para liberar aderências e tensões nos tecidos.


Tratamentos intervencionistas, como bloqueios nervosos ou injeções de anestésicos locais, podem ser indicados para pacientes com dor neuropática. Além disso, terapias psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental, são importantes para manejar o impacto emocional da dor crônica. A combinação de abordagens físicas e psicológicas costuma oferecer melhores resultados.


A cura da SDPC depende da causa específica e da resposta ao tratamento. Em muitos casos, a dor pode ser significativamente reduzida ou controlada, melhorando a qualidade de vida do paciente. No entanto, algumas pessoas podem experimentar dor persistente, mesmo com tratamento. O manejo multidisciplinar é essencial para otimizar os resultados e proporcionar alívio duradouro.

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