Dr. Victor Portocarrero - Urologista

8 de abril de 2025

O que causa a balanopostite?

O que causa a balanopostite

A principal causa da balanopostite é a higiene inadequada do pênis, mas também pode ser provocada por infecções, alergias ou doenças dermatológicas.

Entender o que causa a balanopostite é essencial para prevenir e tratar essa inflamação que acomete simultaneamente a glande e o prepúcio. A principal origem é a higiene genital deficiente, que favorece o acúmulo de secreção (esmegma), um ambiente propício para proliferação de fungos e bactérias.


Entre as causas de balanopostite infecciosas, destacam-se infecções por Candida albicans (balanite candidiásica), bactérias gram-negativas, herpes simples e outras ISTs. Essas condições geram inflamação, secreção purulenta, dor e odor desagradável.


Doenças dermatológicas, como psoríase, dermatite de contato e líquen plano também estão entre as causas de balanopostite não infecciosas. O contato com produtos irritantes, como sabonetes, espermicidas e tecidos sintéticos também pode desencadear a inflamação.


Outros fatores associados incluem a fimose, que dificulta a higiene adequada, diabetes mellitus mal controlado e relações sexuais sem preservativo. Esses elementos comprometem a barreira de proteção natural da mucosa genital.


O correto é investigar a causa com um urologista, pois o tratamento da balanopostite depende do fator desencadeante. Medicamentos antifúngicos, antibacterianos ou corticosteroides podem ser utilizados, conforme o caso.

Quais os principais sinais de balanopostite?

Os sinais de balanopostite costumam surgir de forma aguda, com sintomas incômodos que afetam diretamente a região genital masculina. O mais comum é a vermelhidão intensa da glande, acompanhada de inchaço e dor local.


Além da hiperemia, é comum haver secreção branca ou amarelada sob o prepúcio, mau odor, coceira, ardência ao urinar e dificuldade para expor a glande. Em alguns casos, há formação de pequenas lesões, rachaduras e sangramento leve.


Quando a infecção é de origem fúngica, os sintomas podem incluir placas esbranquiçadas e coceira intensa. Em infecções bacterianas, a secreção costuma ser purulenta e o inchaço mais acentuado. Casos não infecciosos apresentam descamação e irritação persistente.


Lista dos sinais comuns de balanopostite:

  1. Vermelhidão e inchaço da glande e prepúcio
  2. Dor e sensibilidade local
  3. Secreção branca, amarelada ou purulenta
  4. Coceira intensa
  5. Mau cheiro
  6. Ardência ao urinar
  7. Lesões, rachaduras ou descamação na pele

Quais as causas mais comuns de balanopostite em adultos?

Nos adultos, a principal causa da balanopostite continua sendo a higiene inadequada, especialmente em pacientes com fimose ou higiene deficiente após relações sexuais. O acúmulo de secreção favorece a infecção por Candida e bactérias.


O uso de sabonetes perfumados, produtos íntimos irritantes ou roupas apertadas também pode desencadear inflamação. Além disso, doenças sistêmicas como diabetes mal controlada são frequentes em pacientes com balanopostite recorrente.


As relações sexuais desprotegidas com parceiros infectados podem transmitir agentes patológicos, incluindo herpes simples e outras ISTs. Por isso, é fundamental identificar corretamente o agente causador para indicar o tratamento de balanopostite mais adequado.

Como é feito o tratamento de balanopostite?

O tratamento da balanopostite depende da causa identificada. Nos casos fúngicos, utiliza-se antifúngicos como nistatina, clotrimazol ou fluconazol. Para causas bacterianas, indica-se antibióticos como mupirocina ou cefalexina.


Em casos de origem alérgica ou irritativa, é fundamental eliminar o agente causador e usar corticosteroides tópicos sob orientação médica. Se houver fimose associada, a postectomia pode ser indicada como tratamento definitivo.


Medidas gerais incluem higiene adequada com água e sabonete neutro, evitar relações sexuais durante o tratamento e suspender o uso de produtos irritantes. A avaliação com urologista é indispensável.

COMPARTILHE O POST

FALE COM O DOUTOR
Tratamento para ejaculação retardada em Jundiaí: Quando procurar ajuda?
Por Dr. Victor Portocarrero 13 de outubro de 2025
O tratamento para ejaculação retardada em Jundiaí é realizado pelo urologista Dr. Victor Portocarrero, que identifica as causas e orienta terapias eficazes para restaurar o equilíbrio sexual.
É possível evitar a ejaculação precoce
Por Dr. Victor Portocarrero 13 de outubro de 2025
A ejaculação precoce pode ser evitada com acompanhamento médico, psicoterapia e tratamento urológico adequado, que ajudam a controlar o tempo e melhorar o desempenho sexual.
Onde fazer cauterização de HPV no pênis em Jundiaí
Por Cristiano Soares 13 de outubro de 2025
O tratamento de HPV no pênis em Jundiaí é realizado pelo urologista Dr. Victor Portocarrero, especialista em procedimentos como a cauterização para remoção segura das verrugas genitais.
Plástica do freio balanoprepucial em Jundiaí: Alivio da dor no ato sexual
Por Dr. Victor Portocarrero 13 de outubro de 2025
A plástica do freio balanoprepucial corrige o encurtamento do freio peniano, aliviando a dor durante o ato sexual e melhorando o desempenho masculino.
Ureterolitotripsia em Jundiaí: tratamento eficaz para cálculos urinários
Por Dr. Victor Portocarrero 13 de outubro de 2025
A ureterolitotripsia é o tratamento mais indicado para remover cálculos urinários do ureter de forma segura, rápida e com mínima invasão.
Postectomia em Jundiaí: Quando a cirurgia de fimose é indicada?
Por Dr. Victor Portocarrero 13 de outubro de 2025
A postectomia é indicada quando a fimose causa desconforto, dor ou dificulta a higiene íntima, sendo o tratamento definitivo mais seguro para o adulto.
Quais os primeiros sinais de que o homem precisa de reposição de testosterona
Por Dr. Victor Portocarrero 23 de setembro de 2025
Os primeiros sinais de que o homem precisa de reposição de testosterona incluem baixa libido, cansaço, perda de massa muscular e alterações de humor. O diagnóstico deve ser feito por urologista.
Chances de gravidez após reversão de vasectomia o que esperar
Por Dr. Victor Portocarrero 23 de setembro de 2025
As chances de gravidez após reversão de vasectomia variam conforme o tempo da cirurgia, a idade da parceira e a técnica utilizada. O urologista avalia cada caso e orienta sobre expectativas reais.
Testosterona baixa afeta fertilidade
Por Dr. Victor Portocarrero 23 de setembro de 2025
A testosterona baixa pode afetar a fertilidade, reduzindo libido, qualidade do sêmen e função erétil. O tratamento deve ser feito com urologista, após avaliação clínica e exames hormonais.
Urologista para implante absorvível de testosterona em Jundiaí: Quando é indicado?
Por Dr. Victor Portocarrero 23 de setembro de 2025
O implante absorvível de testosterona em Jundiaí é indicado para homens com baixa hormonal comprovada. Urologista avalia sintomas, exames e indica o tratamento de forma segura e personalizada.