Dr. Victor Portocarrero - Urologista

15 de julho de 2025

Cálculo renal de 1 cm ou mais: melhores opções de tratamento

Cálculo renal de 1 cm ou mais melhores opções de tratamento

O cálculo renal de 1 cm ou mais exige tratamento ativo. As melhores opções são a litotripsia extracorpórea, a cirurgia a laser (RIRS) e a mini-percutânea, dependendo do caso.

O cálculo renal de 1 cm ou mais dificilmente é eliminado de forma espontânea. Na maioria dos casos, a pedra nos rins com esse tamanho precisa de intervenção médica para ser removida com segurança. Isso porque cálculos renais maiores que 1 cm causam dor intensa, risco de infecção, obstrução do fluxo urinário e até perda da função do rim, se não forem tratados adequadamente.


O tratamento ideal para cálculo renal de 1 cm depende de três fatores principais: localização da pedra, composição do cálculo e condição clínica do paciente. Os procedimentos mais usados hoje são a litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), a ureterorrenolitotripsia flexível com laser (RIRS) e a nefrolitotomia percutânea mini-PCNL. Todos são minimamente invasivos e apresentam altas taxas de sucesso.


Além disso, após a remoção do cálculo renal de 1 cm, o urologista pode recomendar exames metabólicos e mudanças na dieta para evitar a formação de novas pedras. Isso porque a prevenção é parte essencial do tratamento completo, evitando recorrências e preservando a saúde dos rins.


Quando o cálculo renal de 1 cm precisa ser tratado com cirurgia?

O cálculo renal de 1 cm precisa ser tratado com cirurgia ou procedimento ativo sempre que não puder ser eliminado espontaneamente, o que ocorre na maioria dos casos. Cálculos com 1 cm ou mais no rim ou no ureter superior têm baixíssima taxa de eliminação natural e podem causar cólicas, infecção urinária e obstrução renal.


Mesmo que o cálculo renal de 1 cm não cause dor constante, ele pode prejudicar o funcionamento do rim ao longo do tempo. Por isso, o urologista geralmente indica um procedimento para remoção, evitando complicações graves e danos irreversíveis à função renal.


Pacientes com histórico de pedras recorrentes, rim único, infecções urinárias frequentes ou sintomas intensos devem tratar o cálculo renal de 1 cm o quanto antes. A escolha do procedimento ideal será feita de acordo com o exame de imagem e o perfil clínico do paciente.


Cálculo renal de 1 cm: quando usar litotripsia extracorpórea?

A litotripsia extracorpórea é indicada para cálculo renal de 1 cm localizado no rim, principalmente em cálices superiores ou na pelve renal. Nesse procedimento, ondas de choque são direcionadas ao cálculo, fragmentando a pedra em pedaços menores que serão eliminados pela urina.


A litotripsia é uma opção não invasiva, feita sem cortes e com recuperação rápida. No entanto, nem todo cálculo renal de 1 cm responde bem à litotripsia. Pedras muito duras ou localizadas no cálice inferior podem não fragmentar completamente, exigindo outras abordagens.


Se o cálculo renal de 1 cm for de composição mais frágil (como ácido úrico ou oxalato de cálcio di-hidratado) e estiver em posição favorável, a litotripsia extracorpórea pode ser uma boa primeira opção.


Cálculo renal de 1 cm: quando tratar com laser por RIRS?

A ureterorrenolitotripsia flexível com laser (RIRS) é indicada para cálculo renal de 1 cm que está dentro do rim ou no ureter e que não pode ser tratado com litotripsia extracorpórea. Esse procedimento é minimamente invasivo e utiliza um endoscópio flexível que entra pelo canal urinário até o rim, onde o cálculo é quebrado com laser.


A RIRS é altamente eficaz, especialmente para cálculos renais de 1 cm no cálice inferior, onde a litotripsia tem menor sucesso. Também é ideal para pacientes com anatomia renal alterada ou índice de massa corporal elevado.


Se o paciente apresenta cálculo renal de 1 cm que precisa de fragmentação precisa, sem cortes, e com baixa taxa de complicações, o tratamento com laser via RIRS é uma das melhores opções disponíveis atualmente.


Cálculo renal de 1 cm: quando usar cirurgia mini-percutânea?

A nefrolitotomia percutânea miniaturizada (mini-PCNL) é indicada para cálculo renal de 1 cm em casos específicos, como cálculos muito duros, múltiplos ou quando há falha em outros tratamentos. Esse procedimento cria um pequeno túnel da pele até o rim para retirada direta do cálculo.


Apesar de mais invasiva que a RIRS, a mini-PCNL tem alta taxa de sucesso e pode remover cálculos de 1 cm em uma única sessão. A internação dura de 1 a 2 dias e a recuperação é rápida, com controle eficaz da dor.


O cálculo renal de 1 cm, quando associado a alterações anatômicas ou quando apresenta resistência a outras técnicas, pode ser tratado com sucesso por meio da cirurgia mini-percutânea.


Existe tratamento com remédio para cálculo renal de 1 cm?

O tratamento medicamentoso isolado raramente é suficiente para remover um cálculo renal de 1 cm. No entanto, ele pode ser usado como suporte após a fragmentação do cálculo com laser ou litotripsia, ajudando na eliminação dos fragmentos.


Em casos de cálculo renal de 1 cm composto por ácido úrico, há a possibilidade de dissolução com medicamentos que alcalinizam a urina, como o citrato de potássio. Mas isso só é possível após confirmação da composição química por exames específicos.


Além disso, remédios como alfa-bloqueadores e analgésicos podem ser usados para controlar a dor e facilitar o fluxo urinário, mas não resolvem o cálculo renal de 1 cm de forma definitiva na maioria dos casos.


Conclusão: como tratar cálculo renal de 1 cm com segurança

O cálculo renal de 1 cm deve ser tratado com procedimentos ativos na maioria dos casos. A escolha entre litotripsia extracorpórea, laser via RIRS ou cirurgia mini-PCNL depende da localização da pedra, da sua composição e da condição clínica do paciente.


Cada técnica tem suas indicações, e o urologista vai analisar qual abordagem traz o melhor resultado, com menos riscos e maior conforto. Após o tratamento, a prevenção com dieta, hidratação e controle metabólico é essencial para evitar novas pedras.


Se você tem cálculo renal de 1 cm ou mais, procure um urologista para definir o melhor tratamento. Com o procedimento adequado, a remoção é segura, eficaz e com rápida recuperação.

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