Dr. Victor Portocarrero - Urologista

13 de novembro de 2023

Como começa a herpes genital?

Como comeca a herpes genital

Herpes genital começa com contato com fluidos de lesões, coceira e bolhas na área genital.

A herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo vírus herpes simplex. Há dois tipos de vírus herpes simplex: HSV-1 e HSV-2. Tradicionalmente, o HSV-1 está associado a herpes labial, enquanto o HSV-2 é a causa mais comum de herpes genital, embora ambos os tipos possam causar infecções na área genital. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto com uma ferida herpes ou secreção de uma pessoa infectada, geralmente durante a relação sexual, incluindo o sexo oral e o contato pele a pele.


Os primeiros sinais da herpes genital frequentemente começam com coceira, dor ou sensação de formigamento na região genital. Estes sintomas iniciais podem surgir algumas semanas após a exposição ao vírus, mas, em alguns casos, a pessoa pode não apresentar sintomas por um longo período. O vírus pode permanecer inativo no corpo e ser ativado por fatores como estresse, doença ou imunossupressão.


Após os sintomas iniciais, surgem as características lesões ou bolhas, que podem ser únicas ou múltiplas e se localizam na área genital ou anal. Estas bolhas são geralmente dolorosas e se rompem, liberando líquido e formando úlceras que posteriormente cicatrizam. Este processo pode estar acompanhado de sintomas sistêmicos, como febre, mal-estar e aumento de gânglios linfáticos regionais.


É importante salientar que não há cura para a herpes genital, mas existem tratamentos que ajudam a controlar os sintomas. Medicamentos antivirais podem diminuir a gravidade e a frequência dos surtos. Recomenda-se o uso de preservativos para reduzir a transmissão, mas eles não eliminam completamente o risco, pois o vírus pode estar presente em áreas não cobertas. A conscientização e a educação sobre ISTs são fundamentais para a prevenção e o manejo da herpes genital.

Quais são as fases da herpes genital?

A herpes genital percorre um ciclo de fases que se inicia com a infecção aguda, caracterizada pelo aparecimento inicial de sintomas como febre, mal-estar e lesões genitais. Essa fase pode ser confundida com outras infecções virais, pois os sintomas são similares aos de doenças como a gripe. A presença de bolhas ou úlceras na região genital é um indicativo forte da infecção por herpes.


Segue-se a fase assintomática, durante a qual o vírus herpes simplex permanece dormente nos gânglios nervosos. Neste período, que pode durar anos, não há manifestação de sintomas. Contudo, o vírus ainda está presente no corpo e pode ser transmitido, o que destaca a importância de informar parceiros sexuais e manter medidas preventivas, mesmo na ausência de sintomas.


A fase sintomática é marcada pelo retorno dos sintomas, conhecidos como surtos. Estes surtos são caracterizados pelo reaparecimento de bolhas, que evoluem para úlceras dolorosas antes de cicatrizar. A frequência e severidade dos surtos variam de pessoa para pessoa e podem ser influenciados por diversos fatores, como o estado imunológico e a presença de estresses físicos ou emocionais. O tratamento antiviral pode ajudar a reduzir a duração e a intensidade desses episódios.

O que ativa a herpes genital?

A herpes genital é ativada quando o vírus herpes simplex, que permanece latente no organismo após a infecção inicial, é reativado. Diversos fatores podem desencadear essa reativação, incluindo o estresse emocional ou físico, outras infecções ou doenças, trauma na área genital, exposição à luz solar intensa e alterações hormonais, como as que ocorrem durante a menstruação. Mesmo sem a presença de lesões visíveis, o vírus pode ser reativado e transmitido a outros indivíduos.


O sistema imunológico desempenha um papel crucial na supressão da atividade do vírus herpes simplex. Quando o sistema imune está comprometido, seja por condições como o HIV/AIDS, pelo uso de medicamentos imunossupressores ou por outras razões, a probabilidade de reativação aumenta. A reativação do vírus pode resultar em surtos recorrentes de herpes genital, que tendem a variar em frequência e intensidade de pessoa para pessoa.


Importante mencionar que, embora a transmissão do herpes genital ocorra predominantemente durante os períodos de surtos ativos, quando lesões estão presentes, a transmissão assintomática também pode acontecer. Isso significa que o vírus pode ser transmitido mesmo na ausência de sintomas, o que reforça a importância de práticas seguras de sexo, como o uso consistente e correto de preservativos, para reduzir o risco de disseminação do HSV-2.

COMPARTILHE O POST

FALE COM O DOUTOR
Tratamento da gonorreia em Jundiaí: Sintomas e medicações
Por Dr. Victor Portocarrero 1 de dezembro de 2025
O tratamento da gonorreia em Jundiaí deve ser iniciado assim que surgem sintomas como ardência ao urinar e secreção, com uso de antibióticos específicos prescritos por um urologista.
tratamento seguro do herpes genital masculino em Jundiaí
Por Dr. Victor Portocarrero 1 de dezembro de 2025
O tratamento do herpes genital masculino em Jundiaí deve ser iniciado assim que surgem os primeiros sintomas para reduzir dor, acelerar a cicatrização e evitar transmissões.
Quando procurar um urologista para caroço doloroso na virilha em Jundiaí?
Por Dr. Victor Portocarrero 1 de dezembro de 2025
Você deve procurar um urologista em Jundiaí ao perceber um caroço doloroso e crescente na virilha, pois pode ser linfogranuloma venéreo. Se houver dor intensa, vermelhidão, febre ou secreção, o atendimento deve ser imediato.
Verrugas no pênis pode ser HPV? Quando procurar um urologista em Jundiaí?
Por Dr. Victor Portocarrero 1 de dezembro de 2025
Verrugas no pênis podem ser HPV e exigem avaliação imediata com um urologista em Jundiaí para diagnóstico e tratamento seguro.
Urologista em Jundiaí: Ferida dolorosa no pênis é normal?
Por Dr. Victor Portocarrero 1 de dezembro de 2025
Uma ferida dolorosa no pênis não é normal e pode indicar cancro mole, exigindo avaliação imediata com um urologista em Jundiaí.
Tratamento da sífilis para homens em Jundiaí: Quando iniciar?
Por Dr. Victor Portocarrero 1 de dezembro de 2025
O tratamento da sífilis para homens em Jundiaí deve ser iniciado assim que há suspeita ou confirmação da infecção, evitando complicações e transmissão.
Como fazer o autoexame para câncer de testículo?
Por Dr. Victor Portocarrero 4 de novembro de 2025
O autoexame dos testículos deve ser feito mensalmente, preferencialmente após o banho, para identificar nódulos, aumento de volume ou dor. O urologista orienta e confirma qualquer alteração.
Como funcional o tratamento para cistos no rim em Jundiaí
Por Dr. Victor Portocarrero 4 de novembro de 2025
O tratamento para cistos no rim em Jundiaí depende do tamanho, tipo e sintomas. Em muitos casos, o urologista apenas monitora o cisto; em outros, pode indicar drenagem ou cirurgia.
Urologista em Jundiaí: Vermelhidão e secreção o que pode ser?
Por Dr. Victor Portocarrero 4 de novembro de 2025
Vermelhidão e secreção no pênis podem indicar balanopostite, inflamação causada por fungos, bactérias ou má higiene. O urologista em Jundiaí faz o diagnóstico e indica o tratamento ideal.
Falha na ereção: Quando procurar um urologista para disfunção erétil em Jundiaí?
Por Dr. Victor Portocarrero 4 de novembro de 2025
O momento certo para procurar um urologista em Jundiaí é quando a falha na ereção se torna frequente, causa insegurança ou afeta a vida sexual e emocional do homem.